24.7.07 - 12:39 a. m.
reforma?de repente os mistérios desaparecem, ou se camuflam em algum lugar que não percebo, e tudo fica muito óbvio. um óbvio incerto, com gosto amargo. impossível de tragar, ou mesmo apenas deixar em um pote ao lado - se conseguisse contê-lo. tomou conta de tudo, e agora tenho que conviver com o peso da falta de peso, que é o mais pesado de todos.
transfiro tudo para mim, para meu corpo, meus sonhos, meu inconsciente, minhas impulsões.
emoção e razão. sempre separando, como se uma não surgisse da outra. ingenuidade, falta de experiência. sempre tentando buscar o puro dentro de uma impureza irreconhecível.
e eu aqui, agora calada. a passiva, porque parece melhor no momento ouvir e conviver a andar. época de recolhimento, buscando as saídas e caminhos para aí sim escolhê-las e tomar alguma decisão.
por enquanto fico aqui, observando.
quieta, muda, metida, anti-social, imparcial, sem graça, árvore, xoxa. que seja...
e assim será.