michelle. 23 anos. filósofa na academia. vagabunda no mundo.


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17.5.07 - 1:39 a. m.


também é legal acordar, sentir o cheiro do dia, beber um café acompanhado de um pão sueco com requeijão e sair pelos caminhos do dia-imprevisível. sem receios, sem saber das sensações e pensamentos que me esperam. me aventurar, cair, levantar, correr, parar. dentro e fora. dentro e fora.

tanto faz no momento.



e nem preciso mais do "but sometimes - sometimes you just have to walk away".
tarólogos entendem do que entendem, tenha medo. e a vida é, só é, e algumas coisas acontecem porque acontecem e simplesmente funciona assim. remexer em tudo e chegar ao nada e à problemas existenciais, vasculhar o que não é vasculhável, se enfiar no seu próprio poço desconhecido com muito lodo e água e cabelos molhados caindo a todo momento não é a melhor alternativa. estava quase ficando naquele lugar sem saída, e a cada vez mais sem saída e no fundo. naquele lugar em que meus sentidos não mais existiam, em que nada sobrevivia àquele peso do escuro, estreito e fundo. não conseguia estimular nem minha mente, nem minhas emoções, nem meu corpo, nem nada. não saía voz alguma, não ouvia som algum - exceto o ruído constante que já me deixara sem a audição.

e nem o medo daquele escuro fazia mais sentido.






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