michelle. 23 anos. filósofa na academia. vagabunda no mundo.
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diferenssas
7.5.07 - 12:39 a. m.
estou em um caminho sem volta e sem previsão para o fim. estou em um caminho em que ou sigo em frente ou paro. e parar para quê? talvez pegar uma carona seria mais conveniente e confortante, mas parece que há algo em mim que grita para ir em frente, sozinha.
necessária solidão.
estou em um caminho, um caminho escuro, sem volta. escuro, escuro. não consigo enxergar, os carros não têm luz, não há luz em lugar algum. sempre noite, sempre noite, sem energia alguma. cadê a lua? a ausência de qualquer estrela me desespera. minhas sensações me enganam, não consigo saber o que estou fazendo. estática ou em movimento, com frio ou calor? não sei. mas sei que tenho que ir. sei que um mosquito dentro de mim faz um constante zumbido para seguir em frente e pensar sobre mais contraditoriedades.
penso no escuro, escrevo no escuro, faço no escuro, como no escuro, vivo no escuro.
o claro nunca gostou de mim.
... e pelo menos ainda há algo para acreditar, pois enquanto acreditar em algo, seguirei:
o zumbido do mosquito e o saber sobre a falta de apreço do claro por mim.
e, "claro" - mesmo assim ainda Te uso, embora nunca estejas presente de verdade -, o medo da dor.