michelle. 23 anos. filósofa na academia. vagabunda no mundo.


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10.4.07 - 2:29 a. m.


escolheu a mediocridade da leitura e de suas produções ao seu coração. ele fica guardado em algum lugar, protegido e controlado por vários soldados armados, que jamais permitiriam que alguma atrocidade acontecesse.

mas os soldados estão lá, e muitas vezes a surpreendem. eles vivem, precisam de cuidado, suprimentos, disciplina. precisam, contraditoriamente e enfim, da vivacidade de seu coração.

mas ela luta, tenta fazer com que as produções e leituras supram tais necessidades, e já não sabe mais o que faz por prazer e o que faz para preencher.

escolheu a sobriedade. ou a sobriedade a escolheu. e simplesmetne já não sabe como os soldados estão se sustentando.

provavelmente de algo que não conhece - ou ao menos não sabe nada sobre - e não se permite conhecer. mas... estaria esse algo fazendo mal a ela? para onde iria todo esse mal? mal, mal? mal... ?

a minha opinião é a de que preencher os vazios é tudo o que temos, e nosso prazer se dá a partir desses movimentos, que nos impedem de ver o silêncio, escutar o vazio, e todas esses desastres que corrompem muitos só pela possibilidade em si mesma. o tal do mal estará presente de qualquer forma, acompanhado do bem, também. ou não...






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