descontroles;

27.11.06 - 3:25 a. m.

os demônios que pretendo matar estão aqui dentro fugindo de mim - ou sou eu que fujo deles? -, e você me ajuda a cada dia a encontrá-los.
tarefa árdua será matá-los, mas confio em você e no auxílio que está me dando para achá-los. matá-los ou não é somente comigo, mas você é uma peça essencial para me fazer localizá-los e utilizar as armas corretas que estão aqui, também, em algum lugar.

acho que não poderia haver ninguém melhor que você para estar na minha vida agora, crescendo junto comigo e me fazendo ver que não sabemos nada sobre o mundo, mas que ao menos podemos ser felizes e confiantes na tentativa de buscar essa sabedoria, juntos. o senhor despertou algo em mim que estava doente e fraco, mas ainda na esperança de acordar lúcido e disposto. acomodação mental é algo desagradável, pois respeita à banal lei da estagnação, do conformismo e da não-evolução. ela estava muito presente em mim, como um vírus que deixava esse algo tão grandioso e importante para a minha evolução em um estado vegetativo. mas aí você veio com toda a sua paciência e compreensão e, apenas a partir de conversas, maturidade, acordos implícitos entre as nossas almas que nem nós mesmos sabemos e esse entendimento e química inéditos e mudou tudo. não há bem o que dizer sobre tudo isso, porque foge das palavras, mas tenho fé de que você sabe exatamente do que se trata. não é necessário falar demais nesse caso, pois acredito que o tempo já passado e o que virá disseram e dirão bem mais.

crescer, tentar conhecer e estabelecer uma relação sem vícios é o mais importante, e sei que estamos indo longe em relação a isso.
e assim vamos, acredito em nós.

amor.