michelle. 23 anos. filósofa na academia. vagabunda no mundo.
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7.11.06 - 2:08 a. m.
a nuvem não aparece no céu, mas está lá.
ela está, eu sei que está. sinto que está, está, está. nada vai impedir-me de achar que há uma nuvem ali, branca, linda, inacessivelmente acessível. mozart nos céus, na terra, no mar. mozart em minha cabeça, em meu corpo. escuto e a calma e angústia são estimulados. massagens, massagens. murros, murros. urro, choro, rio, corro, fujo, volto, durmo, agonizo, pulo, descanso, amo.
e urro de novo.
mas enquanto a nuvem e ele estiverem lá, estarei feliz.
a incerteza já é vista de outra forma por mim. a intensidade com que me envolvo estimula, cria, desfaz para refazer algo inédito e inimaginável.
vamos lá, me leve até a nuvem que sinto.
quero a nuvem que sinto, sei que você a sente tanto quanto eu.
(...)
veja só, a nuvem está em nós dois.