michelle. 23 anos. filósofa na academia. vagabunda no mundo.


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30.8.06 - 12:42 a. m.


não, não há nada de errado no que acontece comigo porque o que acontece é aquilo que simplesmente fluiu e causou tudo isso. são, na maioria das vezes, conseqüencias das minhas atitudes que, aí sim, podem ser erradas de acordo com meus conceitos de vida e escolhas. o que decorreu daquilo está "certo", pois nada mais é do que o natural a se acontecer a partir de atitudes e dos elementos das situações. acho...



devo colocar aqui, como autora do blog e utilização deste para fins pessoais e em sua maioria egocêntricos, que penso seriamente - e novamente - em largar o curso de jornalismo. estou cansada de pensar sobre isso e, a cada aula, fico mais frustrada com os rumos do jornalismo atual e com o conflito entre a imagem que eu havia criado e a realidade cruel da profissão hoje em dia. mudar o mundo? não, não devo ser mais uma utópica como a corrente de jornalistas pós-ditadura. a função - e infelizmente, exigência - dos meios de comunicação em relação ao jornalismo é simplesmente a de informar a sociedade sobre os fatos, o mais imparcialmente possível, e eu não estou preparada para isso - não mesmo.

e sejamos realistas: o bom jornalismo não existe há muito tempo - ou não se sobressai há muito tempo - e pode-se, sem o curso, ter um grande êxito como jornalista - no sentido de realização e coerência própria. posso muito bem, sem um diploma, fazer algo na mídia independente, que é o espaço mais livre que nos resta. o curso é totalmente inútil e superficial, exceto pelas introduções - terei as últimas neste semestre - e parte de tele e radiojornalismo que, realmente, não são minhas praias. e técnicas de redação? quem precisa dessa merda? argh. fora que não sou a pessoa mais antenada do universo, me ligo mais às questões perenes do mundo.


enfim, a dúvida e a vontade de que minha imagem seja possível ainda persistem. tão tola, eu.






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