michelle. 23 anos. filósofa na academia. vagabunda no mundo.


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1.5.06 - 1:32 a. m.


tudo aquilo que não é resolvido ou esclarecido perturba as pessoas. e isso as fazem confundir sentimentos, paixões e obsessões com uma simples questão individual.

houve uma pesquisa em que foi dado um tema para um grupo de pessoas criar uma redação. propositalmente, após 5 minutos, as redações foram recolhidas, todas incompletas. o que ocorreu foi que o tema dado ficou na cabeça dessas pessoas por anos, exatamente pelo fato de terem sido proibidas de concluir o que pensavam e queriam dizer sobre o tal. o rosto da pessoa que recolheu a redação também ficou marcado por elas, e o ambiente e memória fotográfica e psicológica da situação idem.

assim é em relação a qualquer questão da nossa vida: quando as coisas não estão resolvidas - mesmo que inconscientemente -, ficamos pensando por dias, meses, anos. geralmente quando pensamos constantemente em uma pessoa que não gostamos ou não tivemos nenhum tipo de laço forte, com certeza, no passado, não falamos tudo o que tínhamos para falar pra ela. com certeza há uma questão pendente, um assunto mal-acabado. então muitas vezes, se você pensa constantemente em alguém que não gosta ou é indiferente e não sabe o porquê, está aí uma possibilidade muito grande do que realmente acontece.

quanto a pessoas próximas e queridas, não preciso nem mencionar que acontece freqüentemente e que é mais difícil de identificar, já que fazem parte do nosso convívio. achamos assim que pensamos incansavelmente nelas por gostarmos muito, estarmos com raiva ou até apaixonados.


então, muitas vezes, se você exteriorizar tudo o que pensa e sente, os pensamentos e obsessões por esta ou aquela pessoa acabam.
e isso é estranho, mas muito provável.




simplesmente amo o estudo do comportamento humano.






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