michelle. 23 anos. filósofa na academia. vagabunda no mundo.
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diferenssas
9.4.06 - 7:01 p. m.
ontem, em mais uma de minhas reflexões deficientes - não vejo a hora de começar o curso de filosofia para organizá-las melhor -, pensava em como as pessoas que convivo são alienadas e seguidoras exageradas de padrões estipulados. e eu não me excluo disso.
resolvi, então, rever meu conceito sobre tudo e tentar questionar cada aspecto da minha vida, para assim buscar meu auto-conhecimento e conseqüentemente amor-próprio. porque fica claro que ninguém nesse grupo social gosta de coisas (e principalmente vai contra outras) e toma atitudes porque realmente condizem com tudo aquilo, mas sim para serem aceitos e amados. se têm amor próprio, não é por eles mesmos, mas sim pela adoração superficial desse padrão e da vida dos que os seguem. pessoas que não se conhecem, não se questionam, não se analisam. simplesmente seguem um grupo com a identidade pronta.
é tão mais fácil e conveniente.
a inteligência e evolução reinariam se todos questionassem, com cabeça-aberta, todos os seus comportamentos e gostos e o que os levam por trás disso a seguirem os tais. seriam tão menos elitistas, tão menos essas porcarias que os dominam. tão mais eles mesmos, com influências, valores, crenças e tradições que realmente seguem e precisam, descartando os inúteis e superficiais, que apenas os impedem de serem mais livres. livres para o pensamento, livres para a criatividade, livres para a busca de coisas boas mesmo.
a idéia é fazer uma limpa em você mesmo.